segunda-feira, 13 de abril de 2009


PATRIMONIALISMO


Na intuição e vocação da historia do patrimonialismo, o ser humano foi intuído a registrar sua riqueza, o que sempre foi a essência de sua preocupação. Na fase pré-científica e depois na científica, o homem passou a preocupar-se com a melhor forma de informar, ou contabilizar essa riqueza, isso fez com que os “contistas” Degranges e Dumarchey, atribuíssem o movimento da riqueza em objetos de transações dos negócios, porem eles desenvolveram essa teoria com preocupações maiores de conteúdo, mas sem deixar de evidenciar que essencialmente tudo refere aos movimentos do capital.


O italiano Vicenzo Masi difere do patrimonialismo empírico, pois através de estudos, inspirados no trabalho de Fábio Besta, afirma que o patrimonialismo é o objeto da contabilidade. Masi é o precursor da doutrina Masiana, ou seja, a base dos estudos sobre a contabilidade esta ligada a estática e a dinâmica, mas com o objetivo de cuidar dos princípios e normas que regem a individuação e representação dos fatos patrimoniais, como o inventário, a previsão, os registros e as contas.


Masi com sua didática, sua coerência, seu rigoroso método, o vasto conhecimento histórico de todas as doutrinas, a imensa cultura filosófica, matemática, e humanista, fizeram com que seus trabalhos assumissem uma grandiosidade epistemológica máxima na filosofia da contabilidade, sendo também inspiração para outros estudiosos como; Jaime Lopes, chefe da Escola do Porto, três anos depois de Masi, afirma que suas idéias haviam surgidos independentes das de Masi, mas dentro da mesma linha de raciocínio, Gonçalves da Silva, grande vulto da contabilidade, afirma que do ponto de vista administrativo, o aspecto patrimonial das operações efetuadas sobreleva todos os demais;
O espanhol Fernandez Pirla, com absoluta convicção abraçou o patrimonialismo como corrente de pensamento fundamental, negando também a economia Aziendal, e aceitando a definição cientifica do patrimonialista Masiana;
O brasileiro Francisco D’Auria defende que o patrimonialismo é como o amadurecimento de reflexões, ou seja, parte da definição da contabilidade como ciência do patrimônio aceita estudos da estática e da dinâmica patrimonial como campo de relevância nas indagações, admite também que os estudos devem ser a da administração econômica para um controle efetivo;
O Frances Paul Garnier confirma a forte tendência patrimonialista, mas sem a mesma pureza que Masi, Amorim e D’Auria mantiveram na mesma época, ele define que a contabilidade é geminadas, ou seja, aquele que concerne a uma riqueza e a sua relação quer objetiva, quer subjetiva, com a satisfação da mesma necessidade;

Além de D’Auria, Masi também foi mentor de Frederico Hermann Jr. advento do curso superior de contabilidade no Brasil, Hilário Franco, Carlos de Carvalho, dentre outros.

0 comentários: