terça-feira, 17 de março de 2009


FILME “O TERMINAL”



O processo de comunicação no filme O Terminal se desenvolve a partir da diferença de idiomas. O personagem principal Victor Navorski vai aos Estados Unidos para cumprir uma promessa feita a seu pai, e se vê impossibilitado de seguir viagem quando chega ao aeroporto porque seu país, a Krakozhia, está em guerra passando a não ser reconhecido pelo Governo Americano. Deste momento em diante, Victor passa a ter dificuldades por não ter alguém que sirva como intérprete, pois ele não sabe falar inglês nem as pessoas o seu idioma, iniciando o uso de várias formas de comunicação para poder obter informações e conseguir seu objetivo.


Em determinada cena o policial Ray, sem sucesso, tenta informar a Victor verbalmente que ele não poderá entrar em NY. Então Ray busca ajuda do diretor da Alfândega, Frank Dixon, que, com um saco de batatas fritas e uma maçã, tenta explicar ao viajante o motivo dele estar em estado “inaceitável” na América, enquanto o mesmo tenta com gestos e recortes de revistas dizer o que veio fazer no país. Dixon então permite que Victor fique no terminal até que a situação se resolva, coloca a sua disposição um BIP para contatá-lo, um crachá para que tenha acesso aos escritórios do terminal, tickets de alimentação e um cartão telefônico para entrar em contato com a família no seu país de origem.


Victor começa a perceber o que está passando no seu país quando ouve pela tv o hino da Krakozhia e tenta desesperadamente entender o que o noticiário fala, mas, só através das imagens ele compreende o que está acontecendo. Ao perceber a situação tenta ligar para casa, mas não consegue por não saber inserir o cartão no telefone público. O mesmo sai correndo em busca de mais informações, mas por causa da falta de compreensão da fala acaba desolado em um banco do terminal.


Em seguida, entra em cena o personagem Guta, um faxineiro que se diverte ao ver as pessoas caírem no chão molhado por não terem o costume de ler as placas de sinalização.


Dirigindo-se diariamente ao balcão de informações, de início o personagem não respeita a faixa amarela que limita a espera por não perceber a mesma, sendo esta indicada pela oficial Dolores, após isso ela o informa que para adquirir um visto é necessário o preenchimento do formulário de cor verde, porém não lhe explica que é o da cor verde claro.


Victor passa a se alimentar de biscoitos, catchup e mostarda, porque ao tentar ajudar uma menina a fechar sua mala, acaba deixando cair seus tickets de alimentação o que o deixa sem poder comprar comida. Mas ao perceber que recolhendo os carrinhos que os passageiros deixam espalhados e colocando em seu devido local é gratificado com moedas.


Conseguindo as moedas ele escolhe comer os sanduíches do Burger king. E compra dois livros guias, um do seu idioma e outro do idioma local, fazendo as comparações ele consegue compreender melhor o dialeto local passando a entender o noticiário sobre o seu país e facilitando sua comunicação com as pessoas.


O momento em que há entendimento utilizando exclusivamente a fala como meio de comunicação é quando Dixon precisa que Victor explique ao passageiro “John” que ele não pode embarcar com os remédios que estavam em seu poder.


A Conclusão do filme ocorre quando a Comissária de bordo Amélia consegue um visto provisório por um dia para que Victor cumpra sua promessa e siga de volta para casa